REPRODUÇÃO ASSEXUADA

O que é a reprodução assexuada?

A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que acontece sem que haja o encontro de gametas, não havendo assim a junção de material genético. Com isso, os indivíduos gerados são, em quase todos os casos, geneticamente idênticos àqueles que os formaram. Por essa razão, podemos dizer que a reprodução assexuada é responsável pela formação de clones. Vale salientar, no entanto, que diferenças podem ocorrer ocasionalmente devido a processos de mutação.

Tipos de reprodução assexuada

•Divisão binária: também conhecida como bipartição e cissiparidade, indivíduos dividem-se ao meio, dando origem a dois indivíduos de aproximadamente o mesmo tamanho. Esse processo pode ser observado, por exemplo, em protozoários e bactérias.


Divisão múltipla: a célula divide-se e origina três ou mais células-filhas. Inicialmente o núcleo sofre uma série de divisões, que são seguidas pela divisão do citoplasma. Esse tipo de reprodução pode ser observado, por exemplo, no protozoário causador da malária (gênero Plasmodium).


Esporulação: observa-se a formação de estruturas chamadas de esporos, que consistem em uma célula envolta por uma parede celular resistente, que a protege de condições desfavoráveis no meio. Ao encontrar condições adequadas, o esporo divide-se e dá origem a um novo indivíduo, sem necessidade de junção com outra célula. A esporulação é observada em plantas, algas e fungos.


Fragmentação: também chamada de regeneração, nela ocorre o surgimento de um novo indivíduo a partir de um fragmento. Nesse caso, há duas etapas: a fragmentação de um indivíduo e a regeneração desse fragmento, formando um novo indivíduo. Esse tipo de reprodução pode ser observado em diferentes grupos, como esponjas e cnidários.


Brotamento: há o surgimento de um broto no corpo de um indivíduo já existente. Esse broto pode soltar-se do indivíduo que o originou ou permanecer ligado a ele. Esse último caso pode ser observado, por exemplo, nos corais, nos quais os brotos permanecem aderidos, formando colônias.


Partenogênese: há o desenvolvimento do gameta feminino, o qual origina um novo ser sem que este tenha sido fertilizado. Um dos exemplos clássicos de partenogênese ocorre em abelhas, processo em que o zangão é formado. Vale salientar que, em animais vertebrados, também já foi observada a partenogênese em tubarões, por exemplo.



Propagação vegetativa: é uma reprodução assexuada típica dos vegetais. Nesse caso, estruturas vegetativas (raiz, caule e folha) são capazes de gerar uma nova planta. A mandioca e a cana-de-açúcar, por exemplo, podem ser propagadas dessa forma.

REPRODUÇÃO SEXUADA

A reprodução sexuada é o processo pelo qual ocorre a fusão de duas células gaméticas, com junção de seus núcleos (cariogamia ou anfimixia), produzindo descendências variadas. Com exceção dos vírus e bactérias, todos os demais seres vivos utilizam dessa via reprodutiva para perpetuação da espécie.

Os organismos com reprodução sexuada podem receber as seguintes denominações de acordo com a complexidade da estrutura reprodutiva:
Organismos Dioicos → aqueles que apresentam sexos separados conforme o gênero (macho e fêmea);
 Organismos Monoicos → aqueles que possuem os dois sexos, o masculino e o feminino, consequentemente produzem os dois tipos de gametas na mesma unidade estrutural (hermafroditas).

Reprodução sexuada nos animais

Nos animais, incluindo os seres humanos, a reprodução sexuada envolve o processo de meiose. O processo envolve os gametas, que são células reprodutivas haploides. Os gametas masculinos são os espermatozoides e os femininos são os óvulos. Em raras exceções, como no caso das minhocas, os dois gametas são produzidos pelo mesmo indivíduo causando o processo de autofecundação. A esses indivíduos damos o nome de hermafrodita.

O espermatozóide: Os espermatozoides são células produzidas por indivíduos do sexo masculino, e são muito menores que os óvulos. Sua estrutura permite o máximo de eficiência durante o deslocamento para encontrar o óvulo utilizando uma cauda longa.

O óvulo: Os óvulos são muito maiores que os espermatozoides e são células imóveis produzidas pelos indivíduos do sexo feminino. Dentro do óculo, há uma reserva de nutrientes (vitelo) que servem para o desenvolvimento do embrião caso haja fecundação com um espermatozoide.

Fecundação: Cerca de 300 milhões de espermatozoides são eliminados durante uma ejaculação. Aproximadamente 200 atingem a tuba uterina. Apenas um fecunda o óvulo.

Essa verdadeira corrida pela vida pode ser atrapalhada por uma série de fatores como os anticoncepcionais (tanto a pílula, quanto a camisinha ou o DIU) e pela acidez da vagina que acaba destruindo muitos dos espermatozoides.




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